12 de novembro de 2009

... como uma luva!

Como um carro que nunca chega ao limite da velocidade máxima, cobrei-me respostas que não viriam de jeito nenhum. E eu sei que é assim, mas não evito a lembrança. Chovendo São Paulo sem madrugada de ressaca; whiskey in the jair.


E o fato, o fato é que agora eu não estou metida num 'conto explosivo de amor bandido.' Mas alguma coisa, alguma coisa totalmente minha, me faz perguntar se o que eu estava fazendo era lutar sem armaduras. Se o fogo nas minhas mãos também queimava quem me tocava. Um vício de cair nos braços de um casaco vazio. Contradições de minha parte. Que eu não me arrependo. Só me digo, sem meias palavras, que me excedi para perder o freio da espera. Pois se algum dia, a minha intenção era ser a bonequinha de luxo da estante empueirada, mudei de idéia ao cair de cima. E nunca mais quis me imortalizar na figura da distância. Por isso cheguei perto. E cheguei tão perto que assustei.


O Amor Bandido não foi morto, nem detido, nem mesmo algemado. Ele continua solto por aí, cometendo as loucuras. Mas desta vez calado

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