14 de março de 2010

Tá bem a cara de hj...

"Eu passo quieta por você, você passa quieto por mim, e eu ainda escuto o barulho que a gente faz."

O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo.

''A gente não se fala mais, eu nem sei mais por onde você anda, eu até tenho o impulso de tentar de novo com outros homens, mas eu só sinto nojo. (...) Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo."

De novo, de novo, eu não canso. De novo fazendo romance em cima de um conto breve

“Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias.”

E eu vou rir quando você me contar das suas meninas

"Mas seus olhos não mentem o cansaço da espera e a tristeza de estar solta, e você fica feia.


É ter a sensação de que ninguém te olha, pelo menos não como você gostaria de ser olhada.

Estar sozinha é estar solta e, no entanto, é estar amarrada ao chão porque nada te faz flutuar, sonhar, divagar.

Estar sozinho, ou estar sozinha, pode acontecer com qualquer um. E você torce para que aconteça com a sua melhor amiga, ou com aquele homem que você gostaria de experimentar como uma pílula para a sua solidão.

Estar sozinha é não suportar ouvir a palavra solidão porque ela faz sentido. E o sentido dela dói demais.

Estar sozinho é ter uma risada nervosa, de quem segura um grito e um choro enquanto ri. Um riso falso para se convencer de que é possível ficar sozinho sem ficar deprimido.

Estar sozinho é usar roupas provocantes sem se sentir sexy com elas. É conferir a caixa de e-mails com uma freqüência que beira a compulsão. É chorar do nada. É acordar do nada”

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